sexta-feira, 29 de abril de 2011

De onde as boas ideias vêm?

Por Henrique Esper

Todos querem ser criativos, ter grande ideias, ter um grande destaque profissional e pessoal. Mas, como essas ideias brilhantes surgem? O autor norte-americano, Steven Johson investiga esse caso no seu novo livro "Where Good Ideas Come From: The Natural History of Innovation" (de onde vêm as boas ideias: a historia natural da inovação).

E, para a divulgação deste novo trabalho, o escritor (e um dos grandes pensadores da cultura digital) fez um vídeo que traz uma resposta interessante, e até mesmo inspiradora, para esta questão que move nossas carreiras, nossas vidas, nossa sociedade e nossa cultura. Isso, sem esquecer do grande papel que a internet exerce.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quem tem medo do Pânico 4?

Por Henrique Esper

Noite de quarta-feira, sala de cinema vazia, a máscara do misterioso assassino do filme Pânico é o que predomina na tela e na plateia... Muitas risadas! Você não leu errado e não estou fazendo piada, Pânico 4 aposta nas risadas para atrair o público e levantar algumas questões.


 O filme não esconde a linha do tempo, ele se passa dez anos após os eventos do último filme (lançado em 2000). O cenário é a pequena e familiar cidade de Woodsboro. A protagonista, Sidney Prescott (Neve Campbell), volta para sua cidade natal com o intuito de divulgar seu best-seller de autoajuda, o que causa uma ponta de inveja na repórter Gale Weathers (Courteney Cox) que finalmente casou com o xerife Dewey (David Arquette), Todos sobreviventes dos antigos filmes da franquia.

Com a volta do “Anjo da Morte”, apelido dado a Sidney, os assassinatos de Ghostface também retornam a Woodsboro. Porém, desta vez são os amigos da prima da protagonista, Jill (Emma Roberts) que são ameaçados. Com a trama estabelecida, as personagens lutam para ligar os pontos e descobrir quem é o novo assassino, que está tentando superar as mortes do primeiro Pânico.

De volta a ativa, a repórter Gale (Courteney Cox) tenta descobrir a identidade de Ghostface.

 Desde as primeiras cenas o filme mostra seu verdadeiro propósito: mostrar como se faz um verdadeiro filme de terror e arrancar risadas do público. Diálogos ácidos e muito sagazes que criticam longas do gênero, como Jogos Mortais e Premonição, e a metalinguagem para fazer referência à própria trilogia de Pânico são recursos usados frequentemente.

Tudo começa com duas garotas vendo a série de filmes Stab (facada) que representa o filme dirigido por Wes Craven, e possui sete longas. “Os três primeiros filmes são baseados na história real de Sidney Prescott, mas os outros são pura invenção” explica uma das personagens que é perseguida por um misterioso cara... No Facebook!

O passado de Sidney Prescott (Neve Campbell) volta a assombrá-la em "Pânico 4".
Neste filme, Craven não deixou de lado a geração Web 2.0. Webcams, iPhones e redes sociais não param de aparecer na tela e serem citados. Afinal, um dos objetivos do novo Ghostface é filmar os assassinatos e coloca-los na internet, questionando as celebridades instantâneas que aparecem na rede.
Com uma narrativa envolvente, cenas bem amarradas, um final surpreendente e estereótipos muito bem incorporados (a exemplo do xerife pateta e da polícia incompetente), Pânico 4 é uma boa pedida para final de semana, se você quiser dar boas risadas. Ah! Você não precisa ter assistido aos outros filmes da franquia para assistir este (apesar de torna-lo mais interessante), o longa explica tudo direitinho.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Relógios descolados para não perder a hora

Por Henrique Esper

Parece fácil, mas não é. Chegar no horário marcado, para muitas pessoas, é algo difícil de fazer. Já coloquei aqui quatro dicas para ser pontual. E até já conversamos sobre um relógio que desperta só você (para quem divide quarto e usa isso como desculpa). Porém, se o seu problema for realmente a necessidade de um relógio de pulso novo (eu entro nessa), aqui vão alguns modelos muito legais que encontrei na internet.

Para quem não sabe ver a hora em relógios analógicos esse aqui pode ser uma boa opção, já que ele simplesmente não tem ponteiros. À hora é marcada pelos quadrados que ficam no interior do círculo.



Viciados em games achei o relógio certo para vocês! Este relógio geek, muito divertido, foi inspirado no antigo jogo Pong. Ele só tem um problema, a bateria dura 25 horas. Ou seja, ele tem que ser carregado toda noite (com certeza eu esqueciria deste detalhe e perderia a hora no dia seguinte).


A primeira vista você pode achar que isso não é um relógio. Afinal de contas, como ver as horas com pontos brancos espalhados aleatoriamente no visor do relógio? Simples, você só precisa sacudir ou bater (levemente!) no aparelho para ver as horas corretamente. Tome cuidado quando tiver no ônibus, não chacoalhe tão energeticamente o pulso.


Eu ia colocar esse modelo em primeiro lugar, mas fiquei com medo de assustar as pessoas, uma vez que este relógio tem um público bem específico: os amantes de números e cálculos matemáticos.


Veio daqui.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Capturada!

Por Henrique Esper

Carmen Isabella Sandiego ou, simplesmente, Carmen Sandiego. Se você assistia desenhos na década de 90 ou gosta de jogos de computador com certeza lembrará deste nome.

Com seu sobretudo vermelho e seu chapéu fedora, Carmen Sandiego é a ladra mais perspicaz, misteriosa e famosa dos desenhos. Mas, antes de invadir as televisões a personagem era conhecida em outra tela, a do computador. Carmen Sandiego foi criada em 1985 para protagonizar jogos educativos e MUITO divertidos para computadores.

Antes de ser vilã, Carmen era a melhor detetive que a fictícia agência ACME já teve. Porém, a esperta agente cansou-se dos casos fáceis e sem desafios. Obcecada por ser a melhor e desafiar sua mente cada vez mais, a bela mulher fundou a VILE, uma organização de vilões que roubam objetos históricos e, praticamente, impossíveis de serem furtados, como a tocha da Estátua da Liberdade ou a primeira pegada do homem na lua.

No game, os jogadores eram estimulados a decifrar enigmas de história e geografia a fim de encontrar os capangas de Carmen e captura-los. Já no desenho, os irmãos Zack e Ivy eram quem seguiam as pistas deixadas pela charmosa vilã e tentavam recuperar a peça roubada e captura-la. Entretanto, apesar de reaver o objeto, a bela mulher de vermelho sempre fugia.

Em cada escala que os detetives faziam o chefe deles dava rápidas e interessantes lições de história e geografia sobre o local.

Para quem quiser matar as saudades aqui vai a abertura brasileira.



De qualquer maneira, escrevi essa breve história sobre uma das minhas personagens favoritas(apesar de ser vilã Carmen Sandiego sempre deu muito valor à inteligência e à resolução de enigmas, chegando até a premiar os detetives em alguns episódios) para mostra essa arte que achei. Algo inimaginável...

Carmen Isabella Sandiego Capturada!!!



E para quem pensa que vida de ladrão é uma vida solitária, pense duas vezes. Veja o par perfeito para Carmen.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Conversas Tediosas

Por Henrique Esper

Seja no trabalho, na escola, em casa ou até na padaria da esquina, todos estamos sujeitos a ficarmos presos em conversas tediosas com pessoas conhecidas. Falas do tipo: “O tempo está bonito hoje, não é?” ou “o trânsito estava terrível. Não sei mais o que fazer” são portas de entrada para um corredor estreito, de respostas limitadas, que leva direto a um momento constrangedor, no qual nenhuma das pessoas envolvidas na conversa sabe o que dizer.

O vídeo produzido pelo pessoal do site College Humor (que já deu as caras por aqui) mostra isso, de uma forma bem divertida. Na cena, dois colegas de trabalho comentam sobre o tempo e logo começam a falar as mesmas coisas ao mesmo tempo. Chega um terceiro colega que tenta mudar de assunto, mas não adianta. Vem um quarto, um quinto profissional e mesmo assim todos continuam tendo as mesmas conversas tediosas.

Finalmente um sexto colega chega para contar algo interessante que anima a todos, mas ele acaba caindo em um assunto comum e a conversa uníssona continua. Porém, nada que um gritinho feminino (soltado por um homem, claro) não consiga resolver.