sábado, 29 de janeiro de 2011

Molhando o Pé e Mergulhando de Cabeça

Aprender uma nova língua é algo extremamente necessário nos dias de hoje. Para conseguir um bom emprego, destacar-se na faculdade ou no colégio e até para navegar na internet saber inglês é o mínimo!

Entretanto, aprender um idioma e viver em um país que o fala são duas coisas complementares e ao mesmo tempo diferentes. Algo como Ying Yang. Lembro-me até hoje quando fui passar um tempo na casa dos meus tios no Canadá. Na época fazia dez anos que estudava inglês e, antes de embarcar, meu tio me disse: “venha preparado porque você chega aqui achando que sabe falar inglês, mas na verdade não sabe”. Eu sei que a intenção dele era boa, mas não conseguir não me ofender com a frase. Porém, quando cheguei lá descobri que ele estava certo.

Pensando nesta diferença, a empresa de cursos e intercâmbios EF (Education First) criou uma série de vídeos chamada Viver a Língua (Live the Language).

Os vídeos são curtos, mas muito bonitos e inspiradores. E pensando bem, claro que há uma grande diferença entre molhar o dedão do pé para verificar a temperatura da água e pular de cabeça, mas o que realmente importa é ficarmos encharcados.

Londres:
Paris:
Barcelona:
Beijing:

Veio daqui.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Princesa Ke$ha

Por Henrqiue Esper

Acho que todos conhecem o perfil das princesas da Disney: belas jovens, dotadas de doces vozes e que sempre são ajudadas por pequenos e bonitinhos animais. Pensando nisso, o site Funny or Die criou uma parodia das famosas princesas, contando com a participação da cantora Ke$ha.

No começo do vídeo tudo parece normal, até a artista esnobar os passarinhos azuis e dizer "foda-se". A partir dai ratos, morcegos e até um corvo ajudam Ke$ha a vestir-se equanto ela xinga o 'gênio' do espelho que mostra um pente, perfume e outros acessórios dignos de uma princesa.

Com um humor um pouco negro e rebelde, esta invasão da torre da Cinderella até que ficou bem divertida. Só acho que nenhuma princesa andaria pela cidade em um carrinho de supermercado.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Não Sabemos o que Perdemos

Por Henrique Esper

Estamos cercados de pequenos aparelhos, geringonças cada vez menores, que fazem o mundo caber em nossas mãos. Com os famosos iPhones, iPads, netbooks, por exemplo, checamos e-mails onde quer que estejamos e ficamos conectados 24h nas redes sociais, ou seja, estamos imersos neste mundo virtual o tempo todo.

 Por um lado isso é bom, afinal de contas sempre há aquela pessoa que mora longe e não podemos falar sempre e ficamos por dentro dos principais acontecimentos do mundo. Entretanto, muitas vezes acabamos perdendo instantes importantes que acontecem a nossa volta o tempo todo.

A empresa tailandesa de telefonia, Dtac, criou um comercial muito bacana que ilustra muito bem o que estou dizendo. Não sou contra a tecnologia ou os aparelhos novos. Muito pelo contrário, até tenho um. Mas, como diz a frase no final da propaganda “Dtac, nós acreditamos na suficiência”. Eu também acho que tudo tem um limite.

Bom, chega de blá, blá, blá e vamos ao vídeo!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Para Não Se Preocupar

Por Henrique Esper


O que você consegue se juntar: uma rede de lojas de departamentos, algumas pessoas criativas (que alguns chamariam de gênios loucos ou loucos gênios) e um desafio? Uma trava de bicicleta muito louca!

Vocês não chegarem nesse resultado? Hã...okay, então deixe-me explicar. A Conrad, uma rede de lojas de departamentos alemã, desafiou, como disse lá em cima, umas pessoas criativas e inteligentes, a criar um produto inovador utilizando só os objetos que as lojas vendem.

O resultado foi uma trava de bicicleta que faz a magrela subir no alto de um poste de luz e ficar longe do alcance dos ladrões.  Uma ótima idéia para aqueles que adoram pedalar pela cidade.

Confira o vídeo e veja como a trava funciona. Ele está em alemão, mas acho que dá para entender.




Veio daqui.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não Estamos Mais em Green Hill

Por Henrique Esper

Eu confesso! Sempre fui um “garoto Sonic”. Quando eu era pequeno eu me divertia (e ainda me divirto) com os games do ouriço da Sega. Apesar de sempre sonhar em ganhar um vídeogame da Nintendo, meu personagem favorito sempre foi Sonic. Por isso, quando vi esse vídeo não pude deixar de postá-lo aqui.

Os internautas Nasty Genius e J. Nitrous montaram uma excelente batida eletrônica com a música de fundo do game do ouriço azul. Eles não deixaram nenhum som de fora: os anéis sendo pegos ou perdidos estão lá, Sonic recuperando seu fôlego também aparece, e, como era de se esperar, o malvado Robotink nos aguarda para uma difícil batalha no final da fase música.

A imagem do vídeo foi feita pelo artista conhecido na internet como Twilight Wolf. É isso garotada da década de 90, espero que gostem!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Movendo-se com Felicidade

Por Henrique Esper

Bridget é uma irlandesa que resolveu mostrar seu talento em um reality show chamado Got to Dance. Ela é uma dançarina autodidata de 34 anos e se autodenomina “Happiness” (Felicidade). Bridget nunca mostrou seus passos para ninguém e nunca se apresentou publicamente.

Confesso que quando vi os primeiros os primeiros 15 segundos do vídeo pensei: “eu não faria isso nem no meu quarto”. Entretanto, quando vi os movimentos rápidos e a coragem e disposição que essa mulher mostrou, ao som da música Scatman, fiquei impressionado, boquiaberto e disse: "eu realmente não faço isso nem no meu quarto!"

Bridget, ou melhor, Happiness fez os juízes, a platéia, os telespectadores e a maioria dos que assistem seu vídeo sorrirem e conseguiu passar para a segunda fase do programa com três estrelas. Isso quer dizer que os três juízes gostaram de seu desempenho.

Confira o vídeo, sorria e veja que não precisamos de nada além de coragem, paixão, e confiança em nós mesmos para irmos longe.


desEnrolados

Por Henrique Esper

Enrolados marca as bodas de ouro da Disney, pois é a 50ª animação produzida pela empresa (veja aqui o vídeo comemorativo). Protagonizado por uma bela princesa (personagem que a Disney é especialista em criar) o filme é uma adaptação da fábula dos irmãos Grimm, Rapunzel, que, devo confessar, me agradou muito.



Em primeiro lugar as personagens são muito carismáticas, expressivas e com uma personalidade incrível! Já a trilha sonora, apesar de não ter sido uma das mais marcantes, com certeza emociona. E o roteiro ficou bem legal, inclusive porque se mantém fiel a diversos elementos da história original, como: a hortaliça roubada pelo pai no livro, que em Enrolados transformou-se em uma flor, está lá; a armação da bruxa para pegar o príncipe não foi cortada; e o poder de cura das lágrimas de Rapunzel que, no filme, estende-se aos cabelos da jovem, também foi mantida.

Como toda princesa da Disney, Rapunzel é forte, inteligente, talentosa (ela cozinha, pinta, dança costura, etc), luta pelos seus sonhos, além de, claro, possuir uma voz excepcional. Armada com sua longa cabeleira e uma frigideira, Rapunzel obriga o ladrão Flynn Rider a tirá-la da torre e levá-la para ver as luzes flutuantes, lançadas ao céu uma vez por ano.



Apesar de ser muito divertida, simpática e até um pouco irônica, não é a princesa quem rouba as cenas, muito menos o bandido/mocinho. As personagens que realmente chamam a atenção são os animais: Pascal e Maximus. O primeiro é o inseparável companheiro de Rapunzel, um pequeno camaleão que poderia muito bem ser o grilo falante da princesa, se ele falasse. Apesar de não pronunciar uma palavra o pequeno réptil se expressa muito bem com seus gestos, cores e alguns sons. Já o segundo é o correto, justo e destemido cavalo da guarda real. Maximus não poupa esforços para cumprir sua missão de capturar Flynn Rider. Entretanto, o simpático cavalo rende-se ao charme e a conversa de Rapunzel e ajuda os heróis em outra missão: a de realizar o sonho da princesa.

Mesmo com toda a graça e encanto do filme, a dublagem brasileira me incomodou. Quero dizer a dublagem de Flynn Rider em especial, feita por Luciano Huck, me incomodou profundamente. As vozes das outras personagens ficaram muito boas. A atriz Gottsha conseguiu colocar poder e imponência nas frases da “querida mamãe” de Rapunzel que, sob a fachada de bem-intencionadas, diminuem e oprimem a princesa. Sylvia Salustti, por sua vez, transmite toda a alegria e energia da protagonista. Já o personagem de Luciano Huck, apesar dos gestos energéticos e expressões vívidas, possui uma voz mecânica, dura, sem uma fluidez natural.

Por fim, Enrolados é um típico filme da Disney: divertido, com personagens simpáticas e músicas tocantes, recheado de belíssimos valores e...encantador! A fantástica fotografia da animação e os traços detalhados e muito expressivos das personagens (sem falar na personalidade de cada uma) conquistam a todos. Uma boa pedida para esta época de férias.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Acordando silenciosamente

Por Henrique Esper

Uma noitada com os amigos. Depois de algumas cervejas, alguns petiscos e uma longa conversa madrugada adentro, todos se levantam (junto com o Sol) e vão dormir. Entretanto, sempre tem aquele amigo que “precisa” acordar cedo e coloca o despertador no último volume despertando, não só ele, mas o quarto inteiro.

Todos nós já passamos por uma situação parecida com essa, seja como o infeliz que precisa levantar cedo ou o como o pobre coitado que só quer explodir o despertador do primeiro. Entretanto, a empresa inglesa Retail Facility desenvolveu um aparelho que promete despertar só o usuário e não o mau humor da casa inteira.

O chamado Analarm é um simples relógio analógico que, no horário indicado, vibra no pulso da pessoa acordando-a silenciosamente. A ideia é interessante, mas tenho minhas dúvidas se realmente funciona. Além disso, não sei por que, mas me imagino arrebentando o relógio na parede do quarto enquanto durmo.

O brinquedinho custa £290, algo em torno de R$740. Um preço um pouco alto. Acho que ainda prefiro pagar um sorvete para os mau humorados.

 Veio daqui.

sábado, 8 de janeiro de 2011

4 Passos para Ser Pontual

Por Henrique Esper

Ser pontual. Uma tarefa difícil para muitas pessoas. As desculpas são sempre as mesmas: trânsito, esqueci algo em casa e tive que voltar, fulano ficou me segurando, e por ai vai. Tudo bem, algumas vezes não tem jeito e acabamos nos atrasando alguns minutos. Porém, ser pontual mostra respeito pela outra pessoa e seu tempo, além de ser muito importante na hora de conseguir um emprego.

Pensando nisso, e no fato de que chegar tarde a algum evento pode ser tomado como um ato egoísta e egocêntrico, vou listar quatro passos que encontrei nesse site para reverter a situação. 

Nº 1 – Crie um incentivo

Esse primeiro passo pode soar esquisito, mas apesar de ser bem básico, ajuda e muito. Responda a duas simples perguntas:
  1.  O que você ganha por ser pontual? Por exemplo: Se você chegar mais cedo no trabalho talvez consiga sair mais cedo e fugir trânsito. Ou ainda, se você chegar antes de todos em um restaurante lotado poderá escolher uma ótima mesa para você e seus amigos, sua namorada ou seu namorado. 
  2.    O que você tem a perder caso chegue atrasado? Por exemplo: seu chefe pode te demitir, ou talvez você tenha que inventar uma desculpa e se você não for criativo ou se fizer isso com freqüência as pessoas não acreditarão mais em você.
Ou seja, nesta hora seja egoísta mesmo! Pense no que você pode ganhar ou perder e use isso para te motivar a chegar no horário.

Nº 2 – Adiante 10 minutos na sua cabeça!

Muitas pessoas usam o truque de adiantar o relógio 10 ou 15 minutos. Dessa forma, quando elas olham os ponteiros “pensam” que estão atrasadas e tendem a arrumarem-se com maior rapidez para chegar no horário. Entretanto, esse truque não funciona. Digo por experiência própria e alheia. Você sabe que o relógio está adiantando, e por mais que tente enganar a si mesmo, você não consegue.

Por isso, adiante os minutos dentro da sua cabeça. Por exemplo: se você marcou de encontrar seus amigos às 20h diga para si mesmo que na verdade é às 19:45 e prepare-se para chegar no local  neste horário.

Nº 3 – Esteja preparado para esperar.

Ficar esperando não é uma coisa muito bacana. Se você é um dos atrasadinhos de plantão talvez não saiba disso, mas quem espera por você sabe, e muito bem!

Algumas pessoas têm pavor de ficar esperando por qualquer coisa. O simples pensamento de ter que ficar em pé, ou sentado, sem fazer nada por alguns minutos atormenta a cabeça dos retardatários.

Como eu disse no começo deste post, atrasar alguns minutinhos é normal e acontece. Então, ao invés de deixar seu pânico fazer a outra pessoa ficar uma hora plantada, esteja preparado para esse tempo ocioso. Leve um livro, um MP3, iPod ou afins, um joguinho no celular, qualquer coisa para que você se distraia.


Nº 4 – Não faça “só mais aquela coisinha”

Você está pronto. Banhado, vestido, perfumado, prontinho para sair. Porém, antes de colocar o pé para fora de casa você diz: “ah, deixa só eu ver se o beltrano respondeu meu e-mail”, ou “só vou colocar o lixo lá fora”, ou ainda “é rapidinho, só vou ver o que está acontecendo no twitter. Dois minutinhos”.

Evite fazer essas pequenas coisas, são elas que fazem você se atrasar. E outra, por que é tão importante fazer isso justo quando você está saindo? Você mal tem tempo para chegar ao local combinado e ainda quer fazer tudo isso? Faça depois, anote em um papel se for preciso: “ver comentários do blog”, mas evite a todo custo realizar essas pequenas ações antes de sair de casa.
Aos 45 do segundo tempo

Nós vivemos em um mundo caótico e ser pontual para ser impossível. Porém, tente cuidar bem do seu tempo e do das outras pessoas. Afinal de contas, assim como a flecha lançada e a palavra proferida, o tempo perdido é algo que não podemos pegar de volta.

Veio daqui.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Uma Saga de Tirar o Fôlego

Por Henrique Esper

Hoje é dia do leitor. E como sou tento ser um leitor assíduo vou indicar um, ou melhor, três livros para vocês aproveitarem as férias (molhadas para quem mora em São Paulo). A trilogia chama-se A Saga Otori. A história se passa em um fictício Japão medieval e conta a história de Tomasu, um garoto, aparentemente normal, que, após sua aldeia ter sido massacrada, foi adotado pelo líder do clã Otori, Senhor Shigeru.

Shigeru muda o nome de Tomasu para Takeo, e o jovem deve aprender o código de honra dos guerreiros e como se comportar como um nobre. Entretanto, esses não são os únicos ensinamentos que Takeo deve estudar. O garoto pertence a uma linhagem secreta de indivíduos com habilidades especiais. Ele possui uma audição muito aguçada, consegue movimentar-se sem fazer um único rupido, além de muitas outras coisas (o que me lembram as histórias de ninjas japoneses).

Enquanto desenvolve suas habilidades Takeo percebe que o mundo que o cerca está cheio de falsidade, conspirações e escolhas difíceis. E é neste cenário angustiante que ele conhece e apaixona-se por Kaede, uma jovem belíssima que parece carregar uma terrível maldição.

Entremeado com intrigas, lealdades conflitantes, sangrentas batalhas e amores proibidos A Saga Otori: O Piso-Rouxinol, A Relva por Travesseiro e O Brilho da Lua cativam o leitor da primeira até a última linha.

Há ainda um quarto livro, O Vôo da Garça, porém não foi lançado no Brasil. Esta obra foi traduzida para o português de Portugal. Entretanto, quem tiver paciência pode encomendar pelos sites de algumas livrarias nacionais e esperar a importação. Só um detalhe, o livro não sai barato, mas dizem que valem a pena.